segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Conclusões e Deliberações da Colheita do Reino Humano de 2013

Conclusões e Deliberações da Colheita do Reino Humano de 2013

               O ser humano não pode mais se acreditar inapto para manipular às suas próprias configurações, sejam elas físicas, emocionais ou mentais. Ninguém está a deriva neste imenso oceano da existência, o qual se constitui das infindáveis ondas de energias que se organizam, estruturando a forma e o que emana dos significados dos mecanismos que o faz funcionar. É bastante inapropriado para a época que já se configura que ainda se mantenham as mentes tão desfiguradas a ponto de acreditarem que não podem materializar aquilo que lhes convém, como parte das circunstâncias que compõem à vida das pessoas que devem às manipular e não se deixarem ser manipuladas por suas falsas e incompletas conclusões. Este é um ponto importante para as nossas deliberações deste ano que se conclui, e que nos direciona ao início de outro processo ao qual queremos dar andamento a partir de então.

             
  Nada do que se conquistou se perderá, mas são as conquistas que nos oportunizam darmos novos impulsos ao que ainda ficou para ser idealizado. Pensamos ser desejável que haja abertura da mente daqueles que agora vivenciam o alvorecer desta Era de transição, para que possam encontrar com o pensar dos que já caminham através das trilhas que haverão de se abrir para eles também. Deste modo, articulamos inúmeras co-criações, através das tecnologias que a Luz Superior nos permitem reter, a fim de mudar elementos e fenômenos que dizem respeito ao que pretendemos precipitar para o meio dos que vivem na Terra de agora. São muitos os detalhes que precisamos considerar em se tratando de abastecer a humanidade do que lhes servirá de abrigo e de orientação, e isso nos faz repensar a cada instante o que já se pensou intensamente, mas que continua dinamicamente a precisar ser novamente articulado.
               As tecnologias da Luz têm que ser fortemente divulgadas, porém, ainda não existe plena receptividade por parte da mente coletiva humana. Mesmo assim, há muitos espaços, através dos quais podemos penetrar, adentrando às percepções dos que já estão prontos para adquirir o que está sendo tão fartamente ofertado para que a condição planetária também se refaça, da mesma forma que cada detalhe da co-criação da Grande Obra sempre se refaz. Uma de nossas principais deliberações, a qual está direcionando interações com todas as demais confabulações desta Colheita do Reino Humano, diz respeito especificamente ao desenvolvimento de novas artimanhas para que a mente que não se abre seja driblada, e possamos dispensar o que precisa ser dispensado para os que já estão prestes a entender a Posição Divina que ocupam dentro da Ordem Maior das esferas.
               Temos muito a comemorar pelo que já se conseguiu construir, e são inúmeras as comprovações do que obtivemos no árduo trabalho que nos compete realizar, como componentes da Sagrada Hoste que atua na qualidade de difusora das Leis e de suas aplicações, com a finalidade de proporcionar a evolução da consciência humana e o aprimoramento de sua moralidade. Dentre tais efeitos da ação colaborativa que há entre humanos e demais seres co-criativos, podemos pensar em:
(a) as muitas pequenas dispensações de elementos da Nova Era que já povoam os sentimentos religiosos de muitos, e que começam a ensinar o caminho de retorno ao Ser Crístico pessoal e a ascensão à Presença Eu Sou;
(b) a estruturação de uma dispensação de maior amplitude, que atingirá os mais elevados graus de persuasão do raciocínio humano nos próximos dois mil anos, e que está sob a regência que me cabe realizar, e à qual a Ordem de Zadkiel está fortemente vinculada;
(c) a difusão que está se ampliando de um saber que extrapola os condicionamentos e sentimentos de inaptidão e que já começa a ser enfocado como parte do conteúdo que estamos propagando através da palavra escrita e/ou falada; e
(d) a mudança ética e moral que os pontos acima têm ocasionado, o que se alargará nos anos vindouros.
               São estes pontos favoráveis que estamos mantendo como foco central de nossas meditações e das deliberações que ainda precisam ser construídas. Entendam que nada se faz sem que haja um planejamento anterior e, com efeito, é exatamente com base no que aqui se conclui que deveremos direcionar nossos esforços para a continuidade do mecanismo co-criativo a que se refere o festival da Colheita do Reino Humano. São aspectos fundamentais ainda a serem manipulados: as dificuldades que temos de superar a fim de estimular mais as pessoas a buscarem pela Luz da nova dispensação, o desenho de formas a se dar para as manifestações do novo padrão de religiosidade que está nascendo, o trabalho em torno do estabelecimento de critérios mentais e emocionais que façam as pessoas reverem suas opiniões acerca do que é Sagrado ou não, e a expressão genuína da nova identidade que se quer dar à espiritualidade humana que compõe à Era de aquário.
               Dentro de cada um destes itens pode-se traduzir o que queremos pensar em inúmeros outros pormenores, e de fato temos que fazê-lo, mas não da forma como se faz segundo a mente linear que se acomoda à materialidade, e sim conforme os padrões intuitivos dos quais empregamos nas escalas vibratórias a partir das quais atuamos. Trata-se de uma tradução para a mente etérico-causal daquilo que se entende como empreendimento espiritual em meio a um mundo material, o que precisamos fazer e, para o fazermos, temos nossos Servidores que atuam conscientes do Plano Maior no meio das pessoas que, em sua maioria ainda estão inconscientes do Poder da Luz e de como ela desce aos planos materiais. Sendo assim, este é ainda um aspecto adicional em torno do qual temos muito ao que tecer, pois precisamos dar apoio e conforto aos que, embora estejam plenos de Conhecimento Transcendental, precisam estar no campo da existência material, prestando serviço na propagação dos Ensinamentos desta Era que já começa a desabrochar.

               Estando imerso na irradiação que emana deste Festival da Colheita do Reino Humano, quero doar-lhes ao menos o que lhes seja possível receber do que eu mesmo estou conseguindo obter. Desejo compartilhar do amor à liberdade que me preenche em tais momentos de articulação dos pormenores que farão da vida na Terra algo muito mais adequado e favorável para todos os seres que aí coexistem. Voltem seus pensamentos em torno deste evento e, fazendo uso dos conteúdos que acabo de lhes transferir, meditem em torno de suas próprias condições, visando angariar mais oportunidades para também crescerem dentro do processo em torno do qual estamos dialogando e deliberando dentro de mais este Festival de Luz. Façam de nossa Congregação aquilo que lhes pertence também, e estejam abertos para o que a partir deste momento de co-criação haverá de resultar.
                     Saint Germain (29/11/2013)

Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas (Sri Krishna Madhurya Devi), Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://shamballaeagrandefraternidadebranca.blogspot.com.br. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.